sexta-feira, 5 de julho de 2013

MEUS 30 ANOS!!!


Bom dia, pessoal!!!!!!

Decidi postar aqui uma reflexão acerca da chegada de uma nova etapa na minha vida: os 30 anos!
 
Antes de completar esse número redondo, tive um dia muito difícil. Dia em que me lembrei de tudo que fiz na minha vida até agora... dos acertos, das mancadas...foi um momento só meu onde eu pude avaliar se eu não havia esquecido nada de tudo que sonhei em fazer.
 
Por exemplo:
 
Dos 8 aos 15 - eu jurava que seria dançarina do Michael Jackson. Eu e minhas amigas de infância até fizemos uma apresentação na minha casa no meu niver de 15 anos! Um expetáaaaculo,como diz a Gis;
 
Dos 15 aos 17 - mudei de foco! Vi mesmo que meu talento era para ser cantora. Não só os ecos do banho me fizeram acreditar nisso como também as idéias e poesias por mim elaboradas no chuveiro me fizeram crer no meu potencial,rsrsrs
 
Aos 18 combinei com minha amiga Roberta (traíra,heheheh) que faríamos Turismo. Conversávamos e sonhávamos com a profissal certas de que seríamos vitoriosas! No final das contas, fiz o vestibular e dona Roberta foi estudar Direito na federal de Goiás! (Graças a Deus nessa época a mãe era brava e não a deixou fazer Turismo!). Meus pais, certos de que me deixando fazer o que queria iria isentá-los de qualquer culpa no futuro. Oh Lord! Hoje os acuso de não terem me pedido para fazer qualquer outra coisa!rsrsrs
 
Depois da faculadade, aos 24 anos, veio o sonho incontrolável de conhecer o mundo. Desbravar,viver, voar. A melhor experiência da minha vida foi ter viajado para o Canadá. Graças aos esforços dos meus pais, pude realizar esse grande sonho de falar inglês, conhecer outros modos de pensar e agir e, principalmente, amadurecer....e muito! Descobri o quanto Deus é grandioso e um artista ao produzir tantas obras-primas da natureza! Aprendi a respeitar as diferenças e me colocar no lugar da outra pessoa antes de julgá-la.
 
Voltando dessa viagem, já não era mais a mesma, afinal, como tirar asas de quem acabou de aprender a voar.
 
Voltei diferente. Mulher decidida. Independente...Lembro da Kelly e da Vera comentando: Vivis, você tá diferente...logo quando me viram! Até meu corpo mudou! Estranho....rsrsrsrs
 
Foi aí que aos 26 lá vou eu encarar de novo o mundo. Fiquei por meses, no meio do oceano, conhecendo lugares, pessoas, culturas...conhecendo a vida e a mim mesma! Vi furacões, maremotos e peixes voadores. Ásia, Europa, América...Mar morto, Mar vermelho...hindús, muçulmanos, xiitas, sunitas e budistas. Experiência única da qual eu jamais me esquecerei.
 
Hoje estou eu aqui, fazendo 30 anos simplesmente com a certeza de que, por mais que tenha estado distante por muito tempo, sei que aqui é minha casa e vocês, minha família dos quais sempre senti saudades.
 
Hoje minha recomendação é:
 
Viva! Viva intensamente! Não se arrependa das coisas de que não tenha feita afinal...você não as fez, como pode se arrepender?! Tente! Lute! Faça o que gosta! Tenha tempo para você e também para todos! Leia! Não se preocupe ou brigue por coisas fúteis só para ter o gostinho de ter razão...releve! Grite alto! Ria alto!
 
Perdoe!Perdoe!Perdoe! Somos diferentes. Pensamos e fazemos coisas diferentes. Fazemos merda e dizemos coisas sem pensar, que magoam. Da mesma forma, peça desculpas. Diga com licença e obrigada...obrigada com um sorriso (de preferência). Saiba admitir seus erros, saiba melhorar...é por isso que estamos na Terra hoje...para evoluir!
 
xoxo

ACEITAR AS DIFERENÇAS É DIFÍCIL...

Olá pessoal,

Após muito tempo sem escrever e, principalmente, perdida em minhas decisões amorosas e profissionais, resolvi colocar toda essa angústia no papel para tentar amenizar um pouco essas aflições. Nesse sentido, percebi que tudo nada mais era do que a relação entre eu mesma e a aceitação das mudanças, sejam elas percebidas durante os anos sejam relacionadas às pessoas e acontecimentos a nossa volta.

As coisas mudam às vezes de alguma forma que não se pode controlar. Envelhecemos quando não queremos, alguma pessoa nos deixa...Haverá sempre uma mudança, mesmo quando nossa vontade é de ficarmos estáticos. Por exemplo, mesmo que saia para o trabalho desanimada, com vontade de ficar na cama num dia chuvoso e frio, você terá que conviver com as mudanças a sua volta: as pessoas falando com você, uma piada engraçada no corredor e, no final do dia, quando você menos espera, seu humor será outro e a vontade de transformação novamente vem à tona.
O sofrimento nada mais é que o apego às coisas e a vontade de elas não mudarem. Para que haja uma compreensão plena do que é a vida é preciso saber, antes de tudo, que ela está em constante transformação, mesmo quando esta transformação não depende de você. De acordo com o Buda Sakyamuni, “precisamos compreender duas verdades fundamentais da vida: A primeira é a natureza impermanente de todas as coisas, onde tudo na vida está em constante mudança e, por fim, deixará de existir. A segunda refere-se à sua compreensão de que nada apresenta uma identidade ou essências fixas – cada existência individual depende de todas as outras e a elas está interligada.
Acho que ele se refere a nós sermos diferentes em cada tipo de ambiente. No final das contas, desempenhamos diversos papéis em diferentes situações. Em um relacionamento, você pode ser ciumento e em outro, não. Pode ser inseguro em um, mas extremamente confiante e decidido com outra pessoa. Tudo depende então das coisas e pessoas que estão ao seu redor naquele momento. Além desse fator de mudança, existe também o fator amadurecimento e o fator idade. Esses fatores são decisivos na hora de tomar decisões sobre o futuro.
Dessa forma, como se pode saber se o amor de agora é ou não mais forte ou mais fraco que o de outrora? Suas percepções sobre a vida mudam, as pessoas e as ações que acontecem ao seu redor também influenciam na sua mudança interior. Seus objetivos já não são os mesmos. Você aprende e faz coisas que antes jamais pensaria em fazer.A resposta é,então. Não pode, nunca poderá saber. As circunstâncias e fatores têm inúmeras diferenças as quais jamais apontarão, como em uma fórmula matemática, qual o denominador comum.
Portanto, devemos aceitar as mudanças, sendo elas positivas ou não. Devemos também aceitar que as coisas e pessoas vêm e vão. Só assim poderemos entender e até conviver melhor com as diferenças. Por meio desse conhecimento, nos daremos conta de que as coisas nem sempre funcionarão como queremos ou que as pessoas nem sempre se portarão da maneira que gostaríamos. Assim, deixaremos de criar tantas expectativas sobre os outros e daremos mais valor às coisas simples e às diferenças que cada um possui ao invës de apenas julgá-las.